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GERAL

Cooperativismo transformou vida da família Nettson

Na propriedade da família Nettson, no interior de Toledo são 30 hectares, onde se produz anualmente mais de 16mil cabeças de suínos, e quase 500 mil litros de leite/ano, além do milho para silagem.  A família que sempre viveu na roça e que sonhava em ver os filhos darem continuidade a essa história encontrou na diversificação as mãos fortes do cooperativismo e um modo de tornar real a sucessão.

11/07/2011 - 16:14


Segundo a produtora rural Nadir Nettson, a história da sua família mudou quando o cooperativismo passou a fazer parte de suas vidas. "Depois que a gente começou a trabalhar com a cooperativa que a gente progrediu. Antes a gente tinha vontade, mas não tinha da onde tirar o recurso. E com a cooperativa a gente se saiu muito bem", relatou Nadir. Ela destaca que o cooperativismo foi o divisor de águas para manter seus filhos na propriedade. "A nossa familia ficou unida, ficou aqui na roça. Como a gente tem pouca terra, os filhos teriam que ir trabalhar fora. Assim com os recursos da cooperativa a gente investiu na propriedade e os filhos ficaram aqui".
Luiz Nettson lembra que antes de ser cooperado a realidade era outra. "Essas granjas aqui eu não tinha nada. Financiava um trator, uma ceifadeira em outro banco e alguma coisa da lavoura. Ai nós abrimos conta no Sicredi - por causa da Unimed que nos ajudou bastante . Algumas pessoas falaram para gente criar suíno, dai fomos direto pro Sicredi. Começamos e estamos até hoje lá". Dona Nadir complementa que o cooperativismo foi responsável pelos investimentos na propriedade. "Eles receberam a gente tão bem, que a partir dali as portas se abriram. Dai surgiu o financiamento para comprar ordenhadeira, mais vacas, para investir nos suínos. Estamos satisfeitos, pois quando olho para os meus dois filhos não precisa falar mais nada. Se não fosse pela cooperativa  a gente não tinha como contruir essas 4 granjas, não conseguiria".
A diversificação na propriedade garantiu não só a permanência dos filhos, mas também gerou emprego e renda para outras famílias. Segundo Luiz no começo a família trabalhava para garantir os estudos dos filhos, que após formados optaram em ficar na propriedade. Por isso, foi imprescindível buscar investimentos para garantir a diversificação da produção e incremento de renda. "Foi aumentado as granjas, de 2 mil passou para 5 mil cabeças de suínos. Empregamos mais um casal de família. Até estamos construindo mais um casa para contratar mais um casal".
Confira na video reportagem a história da família Nettson e seu elo com o cooperativismo, que possibilitou a sucessão na propriedade rural.

Por Rosselane Giordani e Selma Becker

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