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GERAL

Mais de 300 empresários lotam seminários de crédito no Oeste

Promovidos pelo Sebrae/PR e Sistema Fiep, seminários em Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu orientam empreendedores sobre as diferentes formas de financiamento oferecidas no mercado. Mais de 300 empresários participaram dos seminários regionais de crédito, realizados na semana passada, no oeste do Paraná. Iniciativa do Sebrae/PR e Sistema FIEP em todo o Estado, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituições financeiras e entidades locais, os seminários aconteceram em Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu.

18/07/2011 - 11:58


Segundo o coordenador estadual de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae/PR, Flavio Locatelli Junior, diferentes linhas de crédito existentes no mercado e voltadas às micro e pequenas empresas foram apresentadas. “Os empresários tiveram acesso às explicações sobre os produtos e serviços de cada instituição participante e, em seguida, tiveram a oportunidade de contato individual com as instituições.” Em média, dez instituições financeiras participaram dos seminários no oeste.
As explanações coletivas e rodadas de crédito individuais proporcionaram aos empresários contato direto com as entidades financeiras, tirando dúvidas e, até mesmo, realizando as primeiras negociações para conseguir financiamentos. “O encontro possibilita um canal de comunicação entre as instituições e o empresariado regional. Com a dinâmica, o período teórico serve de subsídio para o empresário direcionar a atenção para as linhas mais adequadas às suas necessidades. Já as dúvidas particulares, são sanadas diretamente com as instituições”, salienta o gerente da Regional Oeste do Sebrae/PR, Orestes Hotz.
As orientações sobre linhas de crédito, complementa Flavio Locatelli, bem como quais as taxas de juros que as incidem, quais as finalidades, quais as garantias exigidas e prazos para a quitação dos financiamentos são informações importantes para os empresários de micro e pequenas empresas, no momento de optarem por uma ou outra instituição financeira. “A ideia de realizar seminários como esses surgiu para atender à demanda de muitos clientes, sem que precisem se deslocar de instituição a instituição”, declara.
Para Rafael Petrocelli, um dos representantes do BNDES no Seminário Regional de Crédito, a iniciativa de reunir empresários e instituições que têm o crédito como interesses em comum foi válida e de resultado. “Nesses eventos temos a oportunidade de apresentar nossos produtos e serviços e para empresários que estão em busca dessas informações. Acredito que todos ganham com iniciativas como essa”, avalia Petrocelli. Ainda de acordo com o representante do BNDES, com o Seminário, o empresário pode, num mesmo momento, comparar as linhas de crédito disponíveis e optar pela mais adequada ao seu negócio.
Foram propostas do BNDES que mais chamaram a atenção do engenheiro civil, em Cascavel, André Giese. “Vim em busca de informação e conheci propostas que valem muito a pena. Trabalho como autônomo, mas estou pensando em abrir meu próprio negócio, no setor em que atuo. Nas palestras com as instituições percebi que um financiamento do BNDES será adequado para meu novo negócio, com a finalidade de compra de equipamentos”, aposta o empreendedor.

Oportunidades
As linhas de financiamento apresentadas foram bastante diversificadas: crédito para investimentos, capital de giro, compra de máquinas e equipamentos, fins à exportação, inovação, entre outros, focadas em diferentes segmentos empresariais. As financeiras apresentaram créditos que vão desde R$ 300,00 até R$ 1 milhão. Foi a possibilidade de conhecer melhor sobre a variedade de financiamentos existentes no mercado que levaram o empresário, Saulo Pereira, ao Seminário em Cascavel.
“Tenho uma academia na cidade e, nesse ramo, sempre é preciso investir em equipamentos, por exemplo. E, para isso, saímos em busca de crédito. Mas o tempo do empresário geralmente é curto e não conseguimos conhecer todas as propostas de cada instituição. Aqui, pude conhecer propostas diferentes das que eu conhecia. Agora estou mais embasado para negociar com o gerente onde sou correntista”, disse o empresário depois de ouvir atentamente as explanações das instituições financeiras.
Segundo Flavio Locatelli, são várias as formas de se conseguir financiamento, mas o importante é que o empresário conheça o leque de opções para poder escolher a que melhor se adapta as suas necessidades. “Muitas vezes, por falta de informação, o empresário busca o crédito errado. E essa escolha pode fazer com a empresa entre num círculo vicioso de dívidas. Nesse caso, o crédito, em vez de facilitar a vida da empresa, acaba complicando ainda mais a situação”, assinala.
No momento da escolha pelo financiamento a entidade de crédito vai tomar como base de cálculo de juros, a capacidade que a empresa tem para devolver a quantia solicitada. “O fato é que, muitas vezes, a microempresa ainda não possui garantias reais para apresentar às financeiras. Dessa forma, os juros serão mais altos do que em outras operações. Para isso, eles puderam conhecer, também, a GarantiOeste, uma Sociedade de Garantia de Crédito (SGC) regional, nas quais o Sebrae/PR e outras entidades aportam recursos para garantir melhores taxas no financiamento”, enfatiza.

Desenvolvimento
O empresário Guerino Butzge, de Itaipulândia, viajou mais de 100 quilômetros para acompanhar o Seminário em Cascavel e gostou das propostas apresentadas. “Desde quando comecei a gerenciar minha indústria cerâmica, contei com a ajuda de financiamento. Acredito que o importante é você conhecer as propostas de mercado, planejar a quitação da dívida e, principalmente, estar em dia com as suas obrigações. Para mim, crédito sempre foi uma oportunidade de crescimento da empresa.”
O último pedido de crédito realizado, lembrou o empresário, foi em outubro de 2010, mas já está em busca de outra linha para um novo negócio. Agora, para o filho. “Vim em busca de novidades e para ver se as propostas estão de acordo com as que eu conheci nas instituições da minha cidade. Aprendi a usar os empréstimos bancários de forma consciente, prevendo o gasto e calculando o ganho com a modernização de equipamentos, que possibilitam a economia de matéria-prima e, sempre honrando meus compromissos com as instituições”.

 

Da Assessoria

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