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EDUCAÇÃO

Servidores da Unioeste paralisam atividades para discutir plano de carreira

Paralisação. Assim foi o ‘movimento’ na Unioeste/Campus Cascavel nesta quinta-feira (21). Os servidores técnicos administrativos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Hospital Universitário do Paraná (HUOP) paralisaram as atividades pela manhã e se reuniram na Reitoria da Unioeste. Os profissionais participaram de um Fórum organizado pelo Movimento dos Agentes Universitários que lutam pela alteração imediata da Lei nº 15.050/2006, referente ao Plano de Carreira dos Agentes Universitários das Instituições Estaduais de Ensino Superior.

21/07/2011 - 16:35


O diretor de imprensa e divulgação do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), Ivã José de Pádua, explicou que a mobilização teve como objetivo manter a comunidade acadêmica informada sobre a urgência em se garantir a alteração da lei que normatiza a carreira técnica universitária do Paraná. “É necessária a alteração da Lei, tanto para os servidores que foram diretamente prejudicados pela estagnação precoce na tabela salarial, quanto para o Estado que investiu na qualificação dos mesmos, como forma de garantir o princípio da eficiência na Administração Pública, porém ficou impedido de agregar maior complexidade às funções desenvolvidas pelos servidores já qualificados, dada a inexistência de uma regra de desenvolvimento na carreira, prevista no artigo 39 da Constituição Federal”. Pádua ainda salientou que outras ações serão desenvolvidas em Curitiba, cuja finalidade é sensibilizar a comunidade acadêmica e o Estado sobre a importância em incluir na pauta do Governo uma proposta de alteração da referida Lei, que propicie a aprovação da Assembleia Legislativa ainda neste ano.
Pádua lembrou que há dois anos o pedido de alteração da Lei foi protocolada na Secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. No entanto, até este momento não havia acontecido nenhum tipo de discussão com os profissionais. “O servidor concursado que é Mestre não está sendo reconhecido do ponto de vista da remuneração”. Ele afirmou que as mobilizações devem ser intensificadas nas próximas semanas e está sendo elaborado um cronograma de atividades. “A princípio sensibilizaremos os acadêmicos e docentes sobre a situação e iremos solicitar que eles participem de um abaixo assinado e será organizada outra paralisação”.

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