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GERAL

Geadas do começo de julho provocam perdas em hortas

As geadas da primeira semana de julho trouxeram prejuízos aos produtores de verduras e legumes em Toledo. Os consumidores terão que esperar pelo menos mais cerca de 20 dias para ter o abastecimento normal, especialmente em folhosas, como alface.

22/07/2011 - 13:55


“As perdas na produção de alface foram de cerca de 50%, enquanto outros produtos, como beterraba e chuchu, foram afetados com menor intensidade. A geada queimou as folhas, mas elas ainda se recuperam”, comenta o técnico agropecuário da Secretaria de Agropecuária, Diomedes Cupertini. Os prejuízos foram maiores nas áreas mais baixas do município.
Responsável pelo acompanhamento das hortas e assistência técnica aos produtores, ele destacou que as perdas são normais neste período e está orientando os produtores para não arriscar, plantando somente as espécies recomendadas para a época. A prefeitura auxilia os produtores com o manejo da terra, fornecimento de sementes e assistência técnica aos pequenos produtores.
Mesmo com a redução da oferta, devido às perdas, programas mantidos pelo município, com a Compra Direta da Agricultura Familiar, não foram afetados, graças a um trabalho conjunto feito com as nutricionistas que atendem os restaurantes populares e a merenda escolar. Todas as verduras e legumes adquiridos pela cozinha social, através do Programa Compra Direta e da Merenda Escolar, são de horticultores de Toledo. Alguns vegetais foram substituídos por outros legumes, amenizando as dificuldades dos produtores e impedindo o desabastecimento da cozinha social.
“Com a falta de alface, foram adquiridos outros produtos, como brócolis, cenoura, couve flor, repolho, couve, almeirão, entre outros”, explica Diomedes. A iniciativa impediu o desabastecimento e evitou perdas ainda maiores aos produtores. Mesmo assim, na Feira do Produtor os consumidores habituais puderam perceber a falta de alguns produtores e a escassez de determinados produtos. A expectativa é de que a situação se normalize dentro de 20 dias. “É o tempo suficiente para nova produção de alface, substituindo a atingida pela geada”, explica o técnico.
Cerca de 40 produtores atuam na olericultura em Toledo e comercializam a produção em supermercados, para a cozinha social - atendendo restaurantes e escolas e entidades – e feira do produtor. Conforme Diomedes a atividade cresceu bastante em Toledo depois da implantação do Programa de Compra Direta e agora com o Programa Nacional da Merenda Escolar. “Os produtores puderam ampliar as suas atividades, aproveitando a garantia de comercialização”, opina ele, ressaltando que os produtores estão satisfeitos. Além das novas perspectivas de mercado, na cozinha social e na Feira do Produtor, revigorada nos últimos anos, ele também percebe um aumento gradativo na procura, reflexo de novos hábitos alimentares. Entre os pequenos produtores, estima ele, a venda supera a média de R$ 1,5 mil por mês, garantindo uma boa renda familiar.

Da Assessoria - Toledo

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