Clélia Regina Fila Hamera, perita do Instituto de Criminalística, afirma que 99% das mortes por inalação do monóxido de carbono são causadas pelo uso incorreto de aquecedores a gás. Segundo ela, não é recomendado deixar os aparelhos no banheiro ou outro lugar sem ventilação. Ela orienta que é necessário ter uma janela aberta no cômodo onde está o aquecedor.
O improviso para se aquecer também pode acabar com o oxigênio do ambiente. O monóxido de carbono produzido por fogareiros a base de álcool ou brasas provoca sono, fazendo com que a pessoa desmaie. Nesse caso, diferente do que acontece com os aquecedores, a vítima não sente cheiro nenhum, o que faz com que ela não perceba que está passando mal. Essa forma de aquecimento não deve ser usada, pois, além da intoxicação, pode provocar incêndios.
URGÊNCIA – O tempo até que a vítima morra intoxicada depende do tamanho do ambiente. A primeira medida a ser tomada é ventilar o ambiente e chamar o socorro pelos telefones de emergência 190 ou 193. “A única forma de salvar a vida da pessoa que inalou muito monóxido de carbono é fazendo transfusão de sangue, pois o monóxido aglutina as hemácias, diminuindo o transporte de oxigênio no corpo. Por isso a necessidade de uma transfusão de sangue” afirma a perita.
A forma de prevenção é simples: realizar vistorias nos equipamentos de aquecimento regularmente e deixar sempre uma janela aberta para circulação do oxigênio no ambiente. As condições para a instalação de aquecedores estão na norma técnica NBR 13103:2006, que exige que os aquecedores tenham uma chaminé para a eliminação dos gases quentes, e estejam instalados de maneira correta em lugar bem ventilado.
GERAL
Uso incorreto de aquecedores e fogareiros pode levar à morte
As frequentes ondas de frio trazem outros perigos além das doenças de inverno. O uso de fontes de calor improvisadas, como latas com carvão ou álcool, e a má regulagem ou instalação de fogareiros e aquecedores a gás podem provocar intoxicação por monóxido de carbono, o que resulta na chamada “morte branca”. Embora não haja estatística quanto ao número de vítimas, o perigo sempre aparece com a queda da temperatura.
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