A obra toledana “Edificações de Madeira” foi editada com recursos da Lei Rouanet. A artista, Luiza de Sá Moreira, disse que o livro representa um percentual infamo. Ela ainda salientou que o próprio Ministério Público reconhece que são poucos os trabalhos que chegam ao seu final. Para a elaboração do livro “Edificações de Madeiras” foram quase cinco anos recolhendo materiais, nos acervos e na presença daquelas casas de madeiras que ainda resistem ao tempo. A memória arquitetônica foi retratada por 38 artistas, entre alunos e professores do atelier. Eles desenharam, pintaram e fizerem mosaicos retratando cada um com seu jeito, seu apuro técnico, sua limitação também, o ambiente toledano de sua infância e juventude. Luiza lembrou que as vendas das obras iniciaram após o seu lançamento e, um mês depois, as responsáveis prestaram contas com o Tribunal de Contas, as quais foram aprovadas. “Quando o projeto é aprovado pela Lei Rouant, ele deve ter uma finalidade. No nosso caso o objetivo era vendê-los e o valor arrecadado oferecer em bolsas de estudo a população, porque vimos a quantidade de pessoas que queriam aprender a arte e não tinham condições”.
De acordo com Luiza algumas aulas são realizadas no atelier e outras em escolas Municipais e Estaduais, como no Jardim Europa, no Centro, entre outros locais. “É uma maneira de a arte chegar a todas as comunidades, porque são várias as pessoas que possuem dificuldades de virem até o atelier”.
Projetos
Uma nova obra deve iniciar ainda neste semestre. Segundo Luiza alguns detalhes ainda devem ser combinados com os professores. “Os desenhos dos bolsistas, sendo possível, serão utilizados no novo livro. O volume deve ser voltado para o interior da casa, hábitos e costumes. É uma nova surpresa. Aguardem!”.
