A afirmação do promotor tem como base casos como o da toledana de 43 anos que morreu nesta madrugada num hospital em Campo Mourão depois de precisar de cirurgia de neurologia. Ela teve aneurisma cerebral e não foi atendida em Toledo porque não há credenciamento desta complexidade na cidade. Ela precisou ser encaminhada para uma Central de Leitos e a demora no atendimento pode ter influenciado no agravamento do quadro. “Casos como este estão cada vez mais frequentes em Toledo e estamos adotando medidas como esta sempre, porém, não sabíamos deste caso, a família não nos procurou, mas vou procurá-los para saber o que aconteceu, o que pedimos à população é que ao acontecer situações como esta, independente do dia e do horário que procurem o Ministério Público”, alerta o promotor.
Para isso, existe um telefone de plantão, disponível sete dias na semana, durante 24 horas por dia. O número é o (45) 9979-6667. “Cada semana um promotor fica com este telefone, mas todos têm o mesmo procedimento, todos sabem os problemas que estamos enfrentando”, afirmou Moreira. “O importante é as famílias não esperarem pelo internamento nem pelas vagas da Central de Leitos, a orientação é para que nos procurem o mais rápido possível para que não seja tarde. Para evitar demoras nem tentamos as negociações com os hospitais e o Estado, geralmente o juízes têm deferido favoravelmente em todas as liminares”, destacou.
Por Juliet Manfrin