O trabalho será realizado em quatro etapas e deverá estender por quatro meses, segundo estimou o professor Camilo Morejon, que coordenará o trabalho, envolvendo estudantes e professores dos cursos de Engenharia e Economia da Unioeste. Na primeira etapa será feito um diagnóstico da construção civil em Toledo. A segunda etapa abrangerá a proposição de ações para a gestão otimizada dos resíduos da construção civil no município. Na terceira etapa serão executadas as ações propostas em relação as fontes geradoras, coleta, transporte e destinação final e na quarta e última etapa a consolidação dos dados e formatação do Plano Municipal de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil.
Conforme o professor, a existência de um plano vai permitir um destino adequado e a segregação de materiais que poderão ser aproveitados e transformados em matérias-primas para outras ações. Hoje, diz ele, como o material não é separado adequadamente, não oferece maiores possibilidades de reaproveitamento. Além dos ganhos ambientais, acredita ele, os restos da construção civil poderão tornar-se fontes de renda, especialmente para pessoas com baixa ou nenhuma qualificação. ”O plano trata os resíduos da construção civil não como um problema, mas como uma fonte de oportunidades e de matéria-prima”, diz ele, recomendando que outros municípios adotem a iniciativa de Toledo, desenvolvendo o seu próprio plano.
Conforme o presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente, cujo fundo destinará os recursos para a realização do Plano, Robert “Bob” Hickson, o plano é fundamental para conhecer a realidade do município, ver onde estes materiais estão sendo levados e dar um destino adequado. Na sua avaliação, o plano deveria ser uma exigência em todas as construções, assim como ocorre com relação a planos de engenharia e arquitetônicos. Ele defende que a prefeitura exija a aplicação e o cumprimento deste plano, assim como ocorre com os demais projetos de engenharia e arquitetura.
O prefeito em exercício, Lúcio de Marchi, igualmente ressaltou a importância deste trabalho. A partir do diagnóstico que será feito no município deverão ser definidas ações para o destino adequado dos materiais. A coleta de volume menores é de responsabilidade do município, mas outros maiores, de empresas e construções, são de responsabilidade dos geradores. No plano deverá ser definido o volume para os pequenos geradores e o que deverá ser feito pelo município e particulares para o destino adequado dos resíduos da construção civil.
Da Assessoria - Toledo
GERAL
Assinado convênio para elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
O município de Toledo vai contar com um Plano Municipal Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil. O convênio para o levantamento destes dados foi assinado na quinta-feira, 24, na sala de reuniões do gabinete, pelo prefeito em exercício Lúcio de Marchi, com a Funiversitária, da Unioeste. A fundação vai receber R$ 28.834,45 para fazer um diagnóstico completo das atividades de construção civil em Toledo e propor ações para o destino correto do material.
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