Governador inaugura obras na Unioeste e Huop

PDE
De acordo com a coordenadora do PDE na Unioeste, professora Onildes Maria Taschetto, a Universidade é parceira do PDE, juntamente com outras Instituições de Ensino Superior do Paraná, desde seu início, em 2007. Na primeira turma (2007) a Instituição recebeu 183 professores, 186 em 2008, 421 professores na terceira turma, 391 professores em 2010 que concluem curso em julho de 2012.
O PDE como política de Estado tem contribuído na valorização dos profissionais da educação, em especial dos professores. A adoção e implementação dessas políticas publicas na formação dos profissionais da educação tendo a cooperação e sendo responsabilidade, sobretudo das Universidades Estaduais do Paraná tem sido garantido pela dissociabilidade das funções do ensino, da pesquisa, e da extensão e das relações entre teoria e prática. Desta forma, o PDE se propõe complementar, atualizar e embasar uma formação científica na área específica, formação pedagógica e formação humana e cultural.
A formação continuada do PDE se caracteriza, principalmente, por encontros coletivos, organizados a partir de necessidades manifestadas pelos próprios professores, quando são ministradas aulas em disciplinas específicas, com encontros de orientação individual, para desenvolvimento de trabalhos de pesquisa como princípio educativo e não apenas como princípio científico e terá como objetivo e finalidade a reflexão sobre a prática educativa e a busca dos mecanismos necessários e adequados ao seu aperfeiçoamento técnico, científico, pedagógico, ético e político. Pois com a realidade da prática educativa que ocorre nas escolas píblicas, a relação criada, mantida e inter-relacionada com a Universidade forma um elo permanente necessário entre os diferentes níveis de ensino para o desenvolvimento das atividades curriculares. Assim, o projeto pedagógico das instituiçoes educacionais formadoras, tanto no ensino básico como no superior, será resultante de trabalho coletivo e interdisciplinar, fortalecendo a escola como local de formação contínua e contribuiráo na formação profissional.

Obras
O novo Centro de Formação Continuada (PDE) conta com uma área de 3.516,54 metros quadrados formados por quatro salas de aula, dois laboratórios de informática, oito salas administrativas, gráfica, auditório, depósito, garagem e manutenção. No total foram investidos pela Seti-UGF, SEED e Unioeste R$ 3.078.052,22.
Já o Laboratório de Línguas tem 734,20 metros quadrados com sete salas e seis gabinetes patrocinados pela Finep e Unioeste totalizando R$ 368.788,48. O Centro de Ciências Bloco B - módulo 1 tem uma área de 2.649,50 metros sendo constituído de 14 salas de aula, cinco direções de centro ao um custo de R$ 1.857.685,57 repassados pela Instituição e SETI-UGF. Nas mesmas dimensões do Bloco - módulo 1 também estará sendo inaugurado o Bloco -  módulo 2 que teve um custo total de R4 1.954,176,68 pagos pela Seti-UGF.

Unidade de Fissura Lábio Palatal
Na Unidade de Fissura Lábio Palatal estará funcionando o Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalia Cranofacial (Ceapac). A inauguração do novo espaço contará com os equipamentos instalados, composição de equipe de trabalho e dará início à rotina e o protocolo clínico. A cerimonia de inauguração será na recepção da Unidade de Fissura Lábio Palatal, no Anexo II do Huop. Na ocasiáo também serão inauguradas a nova instalação do Banco de Leite Humano (BLH) e a reforma da cozinha do Huop.
Segundo destacou a coordenadora do Ceapac, professora Denise Cesar de Oliveira Davidoff, o funcionamento do novo Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalia Cranofacial marca o início de uma nova fase, que demandará ainda mais empenho e comprometimento na unificação de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, fundamental para a reabilitação, busca por inserção social e dignidade humana dos pacientes portadores de anomalias craniofaciais.
O Ceapac é o segundo centro de excelência na área de anomalias craniofaciais que são todas as alterações congnitas que envolve a região do crânio e da face. Segundo dados estatísticos, uma das anomalias craniofaciais mais frequentes é a fissura de lábio e/ou palato, que ocorre em uma a cada 1.000 crianças nascidas no mundo. No Brasil, há referência de que a cada 650 crianças nascidas uma é portadora de fissura labiopalatal.
O tratamento das anomalias craniofaciais congnitas deve ser realizado de forma integral e interdisciplinar envolvendo diversas especialidades como medicina, odontologia, fonoaudiologia, psicologia, nutrição, enfermagem, serviço social, terapia ocupacional e pedagogia. O tratamento é longo, exigindo em média 20 anos de intervenções, terapias e atendimentos ininterruptos. A reabilitação completa é o objetivo e luta dos centros de referencia na atenção dos pacientes portadores de anomalias craniofaciais.

Banco de Leite Humano e biblioteca setorial

O Banco de Leite Humano que ganha novo espaço continuará prestando os serviços de atendimento às crianças em fase de amamentação, sendo que neste ano o Banco de Leite vem atendendo uma mdia de 131 crianças por mês e tem feito uma média de coleta de 263 litros por mês. Ao todo a média de mães doadoras é de 238 por mês.
A nova área do Banco de Leite que está no prédio da Unidade de Fissura Labio Palatal de 846,95 metros quadrados e contará com a recepção, sala para lactentes e acompanhantes, fraldário, auditório, sala de ordenha, sala de processamento e estocagem, controle de qualidade, consultório e demais espaços administrativos. No mesmo andar estará instalada a biblioteca setorial. Ao todo esta obra conta com investimentos na ordem de R$ 1.001.805,60.

Reforma da Cozinha
A cozinha do hospital universitário que passou por uma ampla reforma conta com uma estrutura física de 350 metros quadrados e oferece uma média mensal de 33.566 refeições. A reforma possibilita melhoria no atendimento dos serviços de nutrição dietética do hospital. Ao todo foram reformados e revitalizados os espaços da cozinha, refeitporio, despensa e sanitários. O total da reforma foi de R$ 133.048,58.

Da Assessoria