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GERAL

Consultorias e orientações gratuitas do Sebrae/PR chegaram a 5,5 mil empresas do oeste paranaense

Em 2011, mais de 16 mil visitas de orientação empresarial foram realizadas, por meio do Programa Negócio a Negócio, em 5,5 mil empresas do oeste do Paraná. Desenvolvido pelo Sebrae/PR e oferecido de forma gratuita a empresários de microempresas e empreendedores individuais, o Programa tem como objetivo auxiliar a desenvolver a gestão desses empreendimentos.

21/12/2011 - 13:33


O mercado acirrado, o surgimento de novos empreendimentos e os índices que evidenciam mudança de atitude para manter as empresas mais competitivas, destaca a consultora do Sebrae/PR e coordenadora do Programa na região, Danieli Doneda, são alguns dos fatores que levam empresários a buscar capacitação e  profissionalizar a gestão em suas empresas.
“Atuamos com o Negócio a Negócio desde 2010 e percebemos que, neste ano, os empresários estão mais conscientes e mais dispostos a pensar em gestão empresarial”, enfatiza a consultora. Em 2011, complementa Danieli Doneda, o Sebrae/PR contou com uma equipe de cerca de 40 profissionais para atender na região e os resultados foram excelentes.
“O Programa é de livre adesão e consiste em três visitas de consultores credenciados ao Sebrae/PR nas empresas participantes. Na primeira visita, o consultor faz um diagnóstico do negócio;  na segunda, elabora, junto com Ao empresário, um plano de ação para potencializar os pontos positivos e minimizar os negativos, encontrados ante ao diagnóstico da empresa; e, na terceira visita, acompanha os resultados das mudanças implantadas pela empresa”, explica.
Nesse formato do Negócio a Negócio, enumera a consultora, foram atendidas três mil empresas do oeste do Paraná em 2011, que ainda não haviam tido contato com o Sebrae/PR. “Tivemos, ainda, mais 2,5 mil empresários que realizaram a segunda fase do Programa, que é composto por mais três visitas em empresas já atendidas pela primeira fase, no ano passado, totalizando seis visitas de orientação gratuita. A diferença é que, na segunda fase, já é possível medir a evolução da empresa após as ações implementadas nas três primeiras visitas e dar continuidade a estratégias de melhoria de acordo com a necessidade da empresa”, indica Danieli Doneda.

Prosperidade
Luciana Regina Takemori, proprietária de panificadora em Toledo, começou a receber as visitas do Negócio a Negócio em 2010 e, em 2011, deu continuidade aos atendimentos. “A partir das orientações do Programa, encontrei o incentivo e a força que faltava para mudar minha panificadora”, declara a empresária que alterou o mix de serviços, que era de panificadora, confeitaria e mercearia; para panificadora, confeitaria e buffet de comida caseira.
“Percebi que era viável iniciar com o serviço de buffet mas estava com certo receio em começar. Durante os atendimentos do Negócio a Negócio, passei a ficar mais segura com a ideia, me ajudaram a perceber que era possível por conta de uma série de coisas, como o fluxo da região onde estou, que é próximo de uma universidade. Hoje tenho clientes e é gratificante”, lembra Luciana Takemori.
Já para a empresária de Cascavel, Roseli Cancelier Piccoli, o Programa Negócio a Negócio ajudou a fazê-la enxergar a empresa de maneira mais profissional. “Uma das primeiras orientações que recebemos no Programa foi aprender a separar as finanças pessoais das finanças da empresa. Costumávamos juntar tudo e nunca tínhamos pensado que isso influenciaria”, conta Roseli Piccoli que começou a receber as visitas do Negócio a Negócio em março deste ano.
Hoje, salienta a empresária de Cascavel, os salários (pró-labore) dos sócios são retirados mensalmente assim como os dos colaboradores. “Ficou mais fácil organizar nosso fluxo de caixa, perceber o lucro e apurar resultados. Agora já sei quanto a empresa fatura e posso planejar quanto ela precisa render por mês para tudo andar bem. Fora que as contas pessoais, minha e do meu marido, são quitadas com nossos salários”, ressalta a empresária, de indústria têxtil para limpeza, de Cascavel.

Continuidade
Segundo Danieli Doneda, do Sebrae/PR, empresários terão nova oportunidade de participar do Programa em 2012. “Nossa meta é atender 4.710 microempresas e empreendedores individuais. Metade desse montante em empresas que darão sequência ao Programa e a outra parte de empresas que ainda não foram atendidas pelo Sebrae/PR.”
Outra novidade, anuncia a consultora, será a parceria firmada com a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar), para atuar junto ao Programa 2012. “A formalização da parceria, com a assinatura do termo de apoio, está marcada para a primeira reunião da Caciopar, no início de fevereiro, que acontecerá na sede da Associação Comercial e Industrial de Vera Cruz do Oeste (ACIV). Com a parceria, a intenção é que as associações empresariais de toda a região estimulem a adesão ao Programa e levem a oportunidade ao empresariado local”, esclarece.
Os empreendedores individuais formalizados, reforça Danieli Doneda, também estão no foco dos atendimentos para o próximo ano. “As primeiras visitas levam conceitos imprescindíveis para quem inicia no processo de gestão do negócio próprio. Dessa maneira, o empreendedor individual, que atuava na informalidade e não tinha experiência em gerenciar uma pequena empresa, terá condições de começar mais embasado e confiante”, assinala.
Além de ser gratuito, o empresário que adere ao Programa não precisa se ausentar do local de trabalho para receber as orientações. Entretanto, adverte a consultora do Sebrae/PR, só depende do empresário participante acolher as orientações recebidas nas visitas dos consultores e transformá-las em resultados práticos. “As ações de melhoria serão propostas, mas o sucesso dependerá do aproveitamento e disposição do próprio empresário em realizar as mudanças sugeridas pelos consultores”, recomenda.

Da Assessoria

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