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GERAL

Toledo vai decretar estado de emergência

Nesta quinta-feira (02), entidades e lideranças do setor agropecuário se reúnem às 10h na sala de reuniões do Gabinete da prefeitura de Toledo. O objetivo da reunião é decretar estado de emergência. Representantes do Sindicato Rural de Toledo, Secretaria de Estado de Abastecimento e Agropecuária (Seab), cooperativas, técnicos e empresas reuniram-se para fazer a avaliação dos prejuízos causados pela seca.

01/02/2012 - 15:05


O prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato, esteve em Brasília recentemente, acompanhado de outros dois prefeitos da região para sensibilizar o Governo Federal quanto à quebra na produção regional.
O Paraná já havia decretado situação de emergência em 137 municípios paranaenses e anunciou medidas para apoiar os agricultores atingidos pela seca, que desde novembro do ano passado compromete a produção agrícola e o abastecimento de água nas regiões Sudoeste, Noroeste, Centro-sul e Oeste. As culturas mais atingidas foram milho, soja e feijão.
O secretário de Agropecuária e Abastecimento,Eloir Pape, esclarece que decretar é necessário decretar estado de emergência para que todas as demais ações possam ser concretizadas. “Esse é o procedimento que a lei nos direciona a seguir em caso de prejuízos como os registrados em nossa região”, comenta.
Pape ressalta que existe uma estimativa do prejuízo, mas que os números seguem em constante mudança. “Não podemos comparar um prejuízo no campo como ao causado por uma tempestade, por exemplo. Além das perdas visíveis, temos aquelas seqüelas que vão acompanhar a cultura e todas as etapas que podem ser prejudicadas por uma estiagem prolongada”, explica o secretário, lembrando que o período de escassez de chuva ainda se apresenta.
Eloir Pape relata que muitos produtores vão perceber no tamanho dos grãos o grande prejuízo. “Além das vagens que foram abortadas, a qualidade do grão pode ser amplamente afetada. No caso do milho, o prejuízo está praticamente definido, já que boa parte da safra foi colhida”, destacou.
Um dos setores mais difíceis de estimar as perdas é o leiteiro, segundo o secretário. “Muitos produtores evitaram os prejuízos maiores alimentando o gado com a silagem que estava estocada para o inverno. No entanto, se tivermos um inverno rigoroso, este produto certamente vai faltar nas propriedades. Em muitos casos a perda foi simplesmente adiada”, explica, ressaltando que a média de litros de leite tem apresentado queda.
O secretário informa que os produtores que não tinham financiamento da safra e que possuem até 20 hectares,estão recebendo três sacas de milho para o plantio da safrinha. “Todos que se enquadrarem nessas especificações serão atendidos. Outras ações podem ser desenvolvidas depois da vigência do decreto de emergência”, completa.

Da Assessoria - Toledo

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