O dirigente disse que a proposta aprovada, do ponto de vista dos agricultores, é positiva. "[A lei aprovada] está conciliando o interesse da produção com a preservação. Acho que ela, realmente, vai trazer mais segurança e tranquilidade ao produtor".
Entre outros argumentos que usou para defender o novo Código Florestal, Alvarenga disse também que “não existe essa coisa de anistia”, rebatendo uma das principais críticas ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados, a de que promove a impunidade dos produtores que devastaram áreas de preservação.
Para Alvarenga, ao contrário do que afirmam os ambientalistas, a obrigação dos produtores de reflorestar áreas devastadas vai continuar existindo. “É óbvio que vai ter regras mais aceitáveis para esse reflorestamento. Em vez de reflorestar na própria fazenda, vai ser permitido a ele [produtor] reflorestar no bioma do qual faz parte, o que é muito razoável”.
Segundo Alvarenga, as entidades ambientalistas querem, na verdade, a manutenção do Código Florestal ainda em vigor, o que considera inviável. “Não há como conseguir voltar o tempo para trás." Para ele, o texto novo vem solucionar todos os problemas da preservação.
O dirigente disse que o cadastro ambiental das propriedades e a adoção de tecnologias avançadas de monitoramento via satélite, dará ao governo condições de fiscalizar com segurança o que houver de desmatamento no país e garantir a recomposição florestal que cada produtor deve apresentar.
Como o atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo, foi o primeiro relator do projeto do novo Código Florestal, em 2011, ele acredita que esse fato pesará quando a presidenta Dilma Rousseff for apreciar a matéria. “Basta a presidenta Dilma chamar o ministro Aldo Rebelo. Ela vai entender todos os problemas dos produtores rurais e, possivelmente, não irá vetar praticamente nada".
Da Agência Brasil
GERAL
Em defesa do novo código, presidente da SNA diz que reflorestar “seria desperdício fantástico”
São falsos os argumentos das organizações ambientalistas contrárias ao Código Florestal aprovado no último dia 25 pela Câmara dos Deputados, segundo garantiu o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Alvarenga. Ele disse que não faria mais sentido transformar novamente em floresta uma área totalmente plantada com soja ou cana, por exemplo. “Seria um desperdício econômico fantástico".
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