O regulamento retira a obrigatoriedade do uso do cartão telefônico, possibilitando que a concessionária o possa substituir por outro meio de cobrança. Segundo o relatório da conselheira Emília Ribeiro, a abertura para uso de outras tecnologias visa a impulsionar a competição, baixar os custos de produção, oferecer maior conforto e facilidade ao usuário, além de dificultar a fraude, diminuindo as perdas das concessionárias e dos usuários. A Anatel deverá fazer testes preliminares para verificar a aceitação, pelo usuário, ao novo meio de cobrança. Se identificar falhas no processo, a agência poderá suspender ou até restabelecer o meio de cobrança anterior.
Outra inovação é a permissão para a publicidade nas cabines ou nos próprios orelhões, o que, segundo a Anatel, pode gerar uma nova fonte de receita para a concessionária, além de criar uma comunicação visual atrativa ao uso dos telefones públicos pela população em geral, diminuindo o vandalismo. O regulamento também prevê a liberação para que as concessionárias possam introduzir novas funcionalidades para os orelhões, favorecendo a convergência de serviços e agregando valor ao terminal, que poderá ser usado para mais de um serviço.
A conselheira aponta que existe um crescente desinteresse da população pelos orelhões, reduzindo também a receita das concessionárias de telefonia fixa com o serviço. A principal causa é o aumento do número de telefones celulares, aliada à diminuição de telefones públicos disponíveis. Mas, na avaliação de Emília Ribeiro, a telefonia de uso público continua a ser um serviço essencial, especialmente para a população mais pobre, que não tem condições de ter um telefone fixo ou móvel.
O Conselho Diretor também decidiu hoje prorrogar de 6 de julho para 9 de setembro a consulta pública sobre a alteração do regimento interno da agência. As sugestões recebidas serão analisadas pela Anatel e permanecerão à disposição do público na biblioteca da Anatel.
Da Agência Brasil
GERAL
Anatel quer debater alternativas para o pagamento de ligações em orelhões
Uma proposta de mudança nos regulamentos sobre orelhões do país, que prevê a possibilidade do uso de formas alternativas para o pagamento de ligações, como moedas e cartão de crédito foi aprovada na quinta-feira (28) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A proposta será submetida à consulta pública por 45 dias e à uma audiência, em Brasília, para debater a questão.
Mais lidas
- 1Violência contra crianças avança e desafia sociedade: casos dobram em 10 anos no Pequeno Príncipe
- 2Mãos à obra: dada a largada para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres
- 3Com apoio do Biopark Educação, equipe ProteJá vence o Campus Mobile e leva inovação ao Vale do Silício
- 4Let’s Dance: Evento marcou 10 anos de valorização da dança e fomento da economia cultural em Toledo
- 5Toledo tem 6º maior Índice de Desenvolvimento Municipal do Brasil, diz Firjan
Últimas notícias
- 1Maio Laranja: PCPR orienta como identificar e prevenir violência contra crianças
- 2Anvisa inicia monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos
- 3Plataforma de gestão desenvolvida pelo TI para unidades de saúde é lançada
- 4Médium Divaldo Franco morre aos 98 anos, em Salvador
- 5Toledo é referência em festas gastronômicas no campo e na cidade