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GERAL

Maioria das universidades e institutos federais ainda não discute calendário de reposição de aulas

Apesar de solicitação feita pelo Ministério da Educação (MEC), a maior parte das universidades e institutos federais ainda não discute o calendário de reposição de aulas. A informação é do presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Carlos Edilson de Almeida Maneschy, também reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

13/08/2012 - 13:04


Segundo Maneschy, os reitores aguardam o desdobramento das negociações, já que apenas três instituições votaram em assembleia pelo fim da greve: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e o Instituto Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Paraná (IFPR).
Na última quinta-feira (9), o MEC encaminhou circular aos reitores reiterando que as negociações com os professores estão encerradas e pedindo envio dos planos de reposição de aulas à pasta. De acordo com Meneschy, não há orientação unificada da Andifes sobre como responder à solicitação devido à autonomia universitária.
Meneschy disse que os planos de reposição não vêm sendo debatidos em razão da incerteza quanto aos rumos da paralisação. "Só as instituições que voltaram [estão fazendo calendário]. As outras, nenhuma está discutindo. A minha não está", disse.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do MEC para saber quantas universidades já atenderam ao pedido de encaminhar o plano de reposição. Até o fechamento desta matéria, o órgão não havia respondido.

Sindicatos
No dia 31 de julho, o Ministério da Educação assinou acordo para o fim da greve com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), um dos quatro sindicatos que representam os docentes. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) se recusaram a ratificar a proposta e orientaram as bases a endurecer o movimento.
Desde então, assembleias de professores em vários campus votaram pelo prosseguimento da greve. Segundo o Andes-SN, 57 instituições rejeitaram a proposta governamental e seguem paralisadas.


Da Agência Brasil

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