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SAÚDE

Paraná unifica plano de ação da Saúde para desastres

O plano de ação foi assinado nesta semana.

06/02/2014 - 20:17


A Secretaria estadual da Saúde, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros vão unificar o Plano de Ação da Saúde para Desastres e Atendimento de Múltiplas Vítimas, que será utilizado quando houver algum tipo de catástrofe, seja natural ou provocada. 
O plano de ação vai unificar a conduta dos profissionais da Saúde (Samu, Vigilância em Saúde e Hospitais) e da Segurança Pública (Defesa Civil e Corpo de Bombeiros) para aperfeiçoar o resultado das ações em situações de desastres, explicou o diretor de Políticas de Urgência e Emergência da Secretaria Estadual de Saúde, Vinicius Filipak. “A integração do plano facilita a comunicação e diminui a incidência de erros”, diz. 
Segundo Filipak, o plano é normativa estadual e servirá como base para que cada coordenação local (Samu Regional e Corpo de Bombeiros) faça a sua organização dentro do proposto no plano. “Cada região tem suas particularidades, como serviços de emergências organizados, ambulâncias e profissionais. Também se deve levar em conta a magnitude da ocorrência, como o número de vítimas e a situação do local”, destaca. 
O major Ezequias de Paula Natal, da 3ª Coordenadoria Regional da Defesa Civil (Londrina), afirma que o protocolo unificado só traz benefícios para os profissionais, principalmente na agilidade e na segurança dos que atendem a estas emergências. “Muitas coisas mudaram em 20 anos, evoluímos muito. Este é um grande passo do Governo do Paraná para padronizar as ações, sempre com o objetivo de salvar vidas”. 
O coordenador regional do Samu Noroeste, Alain Barros Correa, lembra que o Samu Noroeste é um serviço novo que está se adaptando à realidade da região. “Este plano de ação visa a integração de toda a equipe que faz o atendimento a situações de desastres. Ainda não atendemos nenhuma situação de catástrofe, mas precisamos estar preparados”, afirmou. 

PLANO
No plano de ações também consta o atendimento e notificação de doenças emergentes e reemergentes, que por ventura possam circular no país, e como os profissionais devem atuar em caso de acidentes com material biológico, radioativo, entre outros. 
A médica da Vigilância em Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde, Mirian Woiski, explica que a Vigilância tem o papel de notificar e auxiliar os profissionais que atuam na urgência e emergência nestes casos. “É fundamental que os profissionais da ponta saibam como agir nestas situações e principalmente como notificar estes acontecimentos”, diz. 

 

Da AE Notícias

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