Casa de not%c3%adcias   1144 x 150  %281%29

SAÚDE

Secretaria de Saúde esclareceu dúvidas dos servidores sobre a reestruturação do Mini Hospital

A Secretaria de Saúde promoveu na sexta-feira (28) um diálogo com os servidores do Núcleo Integrado de Saúde Doutor Jorge Nunes (Mini Hospital) sobre as mudanças previstas para acontecer no espaço, após a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento Doutor José Ivo Alves da Rocha (UPA). A reestruturação, que visa fortalecer a atenção básica no município, foi apresentada pelo prefeito Beto Lunitti, a secretária de Saúde, Denise Campos e o assessor especial em Saúde, Edson Simonato e equipe da saúde. Na ocasião, os servidores, além de conhecer as ações previstas, puderam tirar dúvidas sobre a questão.

05/03/2014 - 23:24


Para melhorar o fluxo de atendimento e fortalecer a atenção básica no município, os atendimentos de urgência e emergência serão concentrados na UPA, enquanto que o Mini Hospital passará a atender como Unidade Básica de Saúde (UBS) com horário estendido, das 7h ás 22h, pois Toledo não tem porte populacional para duas unidades 24h. Além disso, praticamente todos os servidores que hoje atendem no Mini Hospital serão transferidos para Unidade de Pronto Atendimento. “Só vão ficar no Mini Hospital quem for compor a UBS e fora isso teremos os novos chamamentos do Concurso Público”, explicou Denise.

Segundo ela, com o fortalecimento da atenção básica haverá uma redistribuição do fluxo no município. “A mudança não ocorre só no Mini Hospital e na UPA e sim em todas as UBS’s que estão ampliando a oferta de consultas e exames, com mais médicos a disposição da população, de forma que a grande demanda pelo Mini Hospital, que comprovadamente corresponde em sua maioria por atendimentos clínicos e não de urgência e emergência, possa ser redistribuído para Unidades Básicas de Atendimento”. No mês de fevereiro o Mini Hospital, no sistema de pronto atendimento, acolheu 9.700 pacientes no mês de fevereiro, sendo 6.177 adultos, com 1.023 casos considerados urgentes, e 2.273 consultas em pediatria, com 227 urgências.

Para a técnica de enfermagem, Sueli Silveira, as mudanças vão promover melhorias. “Acho bom esse encontro porque esclarece as dúvidas que tínhamos e acho que as mudanças vão ser boas, pois o Mini Hospital continuará funcionando”. Opinião compartilhada pela enfermeira, Sirlaine Mognon, que ressaltou a boa expectativa. “Estamos ansiosos porque vamos trabalhar com a classificação de risco, o que deverá fazer com que fluam melhor os atendimentos. Acho que vai ser bom para os servidores e para os pacientes”, comentou.

Presente da ocasião, o prefeito Beto Lunitti destacou que a saúde é a prioridade da administração municipal, que fará os enfrentamentos necessários para promover melhorias no setor. “Essa é uma mudança pautada em estudos realizados pela equipe técnica e que deverá fortalecer ainda mais a atenção básica, que é o nosso foco. Estamos à disposição para esclarecer dúvidas e trabalhar conjuntamente em prol da qualidade de vida da população toledana”, finalizou.

Números de fevereiro

No mês de fevereiro o Mini Hospital, no sistema de pronto atendimento, acolheu 9.700 pacientes no mês de fevereiro, sendo 6.177 adultos, com 1.023 casos considerados urgentes, e 2.273 consultas em pediatria, com 227 urgências. “O nosso sistema é de pronto atendimento, porém temos que respeitar os casos urgentes, que tem preferência no acolhimento”. A diretora Ieda Greselle também apontou que a média de janeiro foi de 264 consultas/dia, com os picos acontecendo nas segundas e sextas. “Na segunda-feira (03) tivemos 371 atendimentos médicos, no domingo (02), mesmo com as unidades básicas de saúde fechadas, foram 224”, informou.

Além disso, 2431 exames de Raio X foram solicitados. Dos pacientes atendidos, 1126 ficaram em observação no Mini Hospital, enquanto 1457 foram encaminhados para o Hospital Bom Jesus.

Pediatria

A diretora do Mini Hospital, Ieda Gresele, lembrou que o Mini Hospital possui pediatras atendendo de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Entretanto, a falta de profissionais, que não se resume somente à Prefeitura, mas também aos setores privados da saúde em todo o Brasil, segundo fala da diretora, impedem que todos os horários sejam preenchidos. “Nos plantões noturnos temos conseguido fechar a escala, por meio de pagamento de horas extras e com o apoio de clínicos gerais que também atendem pediatria. Nosso problema está no sábado, onde todas as semanas buscamos um médico para o plantão, já que não conseguimos fixar ninguém neste dia. A partir das 19h do domingo, já temos um plantonista fixo”, informou.

A dificuldade, segundo a secretária de Saúde, Denise Campos, se refere à data. “O sábado e o domingo são dias em que os profissionais querem descansar e, mesmo sendo remunerados com horas extras, eles preferem estar em casa, com os familiares”. Denise ainda falou no concurso realizado no mês de novembro foram aprovados oito profissionais, porém com a previsão para o início dos atendimentos na UPA, programado para os próximos meses, são necessários alguns critérios para a contratação. “Temos que começar a preparar a equipe para que, quando iniciarmos o atendimento naquele local, tenhamos um quadro técnico completo”, comentou.

O assessor especial em Saúde, Edson Simionato detalhou que a implantação da UPA segue os protocolos do Ministério da saúde. “A UPA tem um sistema de atendimento, preconizado pelo Ministério da Saúde, que precisará ser respeitado. Não podemos, neste momento, apressar algumas contratações sob pena de não conseguirmos profissionais para a UPA, já que no último concurso apenas oito médicos foram aprovados, mas isso não garante que eles responderão à convocação”, explicou.

 

Anuncio gene 2