O estudo
Neste estudo foi comparado dois grupos: mulheres com diagnostico de ovários policísticos e mulheres com ovários policísticos e depressão. Na comparação de ambos observou-se que independente do aumento do peso, a prevalência de depressão chega, em alguns estudos até a 40% a mais nestas pacientes do que na população geral. “Isto nos faz pensar muito mais em causas orgânicas para depressão como alterações neuroendócrinas, genéticas e metabólicas, do que causas emocionais”, observa Naura.
Por isso, conforme prescreve a médica, todas as mulheres com ovários policísticos precisam ser avaliadas e acompanhadas para sintomas depressivos que muitas vezes podem estar associadas à baixa aderência aos tratamentos propostos. Além disso, elas precisam ficar atentas ao acompanhamento periódico dos índices de colesterol, triglicerídeos e glicemia sob orientação de um médico de sua confiança e serem constantemente incentivadas a desenvolver atividade física e controle alimentar”, conclui.
Sobre Naura Tonin
Formada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Naura Tonin atua nas áreas de Ginecologia e Obstetrícia. A médica - uma das sócias da Clínica Plena, em Toledo - também é pesquisadora clínica sobre Bioequivalência Farmacêutica e professora de pós-gradução em Bioética. É mestranda pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em Ciências da Saúde com ênfase a Ginecologia.
SAÚDE
Depressão pode estar associada à síndrome de ovários policísticos, aponta estudo
O aparecimento de ovários policísticos pode estar relacionado ao quadro de depressão nas mulheres. A conclusão é feita a partir de uma meta análise realizada por um grupo da Universidade da Pensilvânia e publicado pela revista norte-americana American College of Obstetricians and Gynecologists. Antes da pesquisa, a medicina atribuía os casos de depressão associados ao diagnóstico somente às mulheres com alto índice de massa corporal e com alterações androgênicas, como o aumento de peso. “Acreditava-se que devido à baixa auto-estima elas desenvolvessem índices maiores de depressão”, enfatiza a médica ginecologista Naura Tonin.
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