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EDUCAÇÃO

Educação superior no Oeste do Paraná cresceu 13% nos últimos quatro anos

A quantidade de faculdades também teve acréscimo de 5%, enquanto na média brasileira houve redução de 2,2%

03/11/2017 - 15:10


O número de vagas ofertadas no ensino superior cresceu 13% entre 2012 e 2016 nos 54 municípios do Oeste do Paraná. Eram 30.586 e agora são 34.685. A quantidade de faculdades também teve acréscimo de 5%, enquanto na média brasileira houve redução de 2,2%. O maior avanço foi de instituições públicas. Eram oito em 2012 e, agora, são 12. A cidade com mais faculdades da região é Foz do Iguaçu, com 13 instituições, seguida de Cascavel, com 11, e Toledo, com seis instituições de ensino superior.

Os dados são do Boletim de Conjuntura Econômica Regional do Oeste do Paraná com o tema Educação, lançado pelo Observatório Territorial do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), que reúne 60 instituições da região.

O documento com 191 páginas faz um panorama da educação em todos os municípios do território e compara com Paraná, Região Sul e todo o Brasil, desde a educação básica, média, profissionalizante e superior. Inclui o número e tipos de estabelecimentos, número de alunos matriculados, concluintes e também quantidade de docentes.

“Esses dados podem auxiliar a análise e o planejamento de instituições públicas e privadas do setor, estimular a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico da educação e possibilitar à sociedade um panorama sobre a área”, explicou o coordenador do Boletim, Flavio Rocha.

O documento foi publicado pela Editora Parque Itaipu, da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), em parceria com o Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) e do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento Regional e Agronegócio da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste/Toledo).

O Boletim está disponível pelo link e também será distribuído nas Associações Comerciais, Universidades, Prefeituras e Cooperativas.

Educação é o terceiro tema tratado pelo Boletim, que é lançado semestralmente. As últimas edições trouxeram dados sobre a produção agropecuária e os empregos e estabelecimentos da região. Todas as edições estão disponíveis para download no site do programa. Os próximos assuntos a serem pesquisados serão "Saúde" e "Aspectos Sociais".

Segundo Rocha, a proposta do boletim é disseminar e popularizar dados já existentes. “Essas informações estão disponíveis para o público, são gratuitas, mas muitas vezes as pessoas não sabem como acessar”, afirma. A linguagem utilizada, de acordo com ele, também é mais simplificada e visualmente mais atraente.

Educação básica

O número geral de matrículas na educação básica caiu 2% na região estudada pelo Programa. Em 2012 foram efetuadas 300.240 matrículas e, em 2016, 295.054.

O ensino fundamental retraiu 5% (de 189.353 para 180.402 alunos). Porém, o ensino médio foi a etapa com maior redução no número de alunos, com uma queda de 9% (de 62.758 em 2012 para 57.267 em 2016).

Na educação básica (infantil, fundamental e médio) havia 2.149 escolas na região Oeste, número que saltou para 2.181 em 2016.

Quanto ao número de instituições que ofertam ensino para jovens e adultos (modalidade EJA), houve uma redução de 50% no período – eram 279 e agora são 139.

Já a educação especial registrou avanço de 14%: passou 799 para 908 estabelecimentos.

Fonte: Oeste em Desenvolvimento

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