Aconteceu nesta quinta-feira (1º), a abertura do ano letivo, para os profissionais da educação dos ensinos das escolas municipais e dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei). Cerca de 1700 servidores da educação participaram da formação continuada no Teatro Municipal e no auditório da Universidade Paranaense (Unipar). Os temas abordados foram ‘O Plano Nacional da Educação e o Financiamento da Educação Básica’ e ‘Motivação, Autoestima e Desafios na vida e no trabalho’.
Segundo a secretária de Educação, Edna Heloisa Schaeffer Amaral, no teatro municipal estava os professores do primeiro ao quinto ano das escolas municipais e no auditório da Unipar os profissionais da pré-escola e educação infantil. “A secretaria já tem um histórico na questão da formação continuada, por isso, com a abertura do ano letivo, realizamos a primeira etapa do processo de formação de 2018”.
Edna salienta que esses encontros são essenciais para a base dos professores. “Esse processo é importante de modo que os professores possam estudar, se aprofundar e discutir questões que estão relacionadas ao encaminhamento da educação e aos projetos para que assim alcancemos a qualidade de ensino”.
No total são 40 horas de formações continuada, em que 24 horas são de responsabilidade das escolas e 16 horas da Secretaria de Educação. “Iniciamos realizando essas 8 horas e vamos finalizar o processo no dia 31 de julho, com a apresentação da proposta, ‘Diga professor’, onde estaremos envolvendo os profissionais, para cada um ter a possibilidade de falar e discutir sobre as diferentes temáticas da área”, comenta a secretaria.
Edna ainda reforça que um passo importante foi dado a respeito da fila de espera dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). “Estávamos com uma fila de espera de 1446 crianças, em que houve um chamamento de 1283, diminuindo aproximadamente 90% a fila de espera”.
O professor Luiz Araújo, responsável pela palestra, ‘ Plano Nacional da educação e o Financiamento da Educação Básica’, explica que o cenário financeiro da educação básica está em momento crítico e desafiador. “Mostrar o quadro de dificuldade e cumprimento do plano nacional de educação é necessário para assim os municípios possam cumprir suas tarefas”, comenta.
Ainda segundo o professor mobilizar os professores pela luta para revogar a emenda constitucional que congela os gastos educacionais, foi um dos focos da sua palestra. “O Plano Nacional está em risco, porque o aporte federal não vai acontecer para apoiar os municípios, sendo que há uma desigualdade muito grande dentro do país e alertar sobre isso, é a minha maior tarefa”, finaliza.