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GERAL

Academia de Letras pretende apoiar os escritores de Toledo, afirmou Radunz

A Academia de Letras de Toledo (ALT) foi criada no dia 20 de junho deste ano e, ontem (29) foi realizada a instalação oficial e posse de 22 acadêmicos fundadores e dirigentes da ALT. Na ocasião aconteceu a entrega de diplomas, juramento solene, manifestação do orador, concessão de títulos de sócios beneméritos, homenagens a visitantes, exposição de livros e poemas, pronunciamentos oficiais e jantar de confraternização. O evento contou com a presença de autoridades estaduais, regionais e municipais, delegações de outras academias do Estado e padrinhos, familiares e convidados especiais dos novos imortais.

30/10/2011 - 13:02


O presidente, o escritor Bruno Marcos Radunz, lembrou que o sonho de ter uma Academia de Letras em Toledo começou com a fundação do Clube da Poesia em 2007. Mas, segundo ele, somente no ano passado foi convidado a participar de uma reunião, o qual foi incumbido de formatar a Academia. “Aceitei o desafio. Marcamos um encontro com a secretária de Cultura, falamos de nossa intenção e a primeira reunião foi realizada no dia 20 de junho deste ano. Foi uma sequencia de reuniões que culminou na formação da Academia”.
Radunz salientou que a data de ontem será sempre lembrada. “Só o fato de saber que daqui a 100 anos e meu quadro vai estar na galeria, a emoção é muito grande. No entanto, como primeiro presidente, aumenta a minha obrigação de desenvolver ações. Estou preparado e levarei adiante o sonho da academia”.
O primeiro presidente da ALT comentou que a Academia pretende apoiar os escritores locais, incentivando o lançamento de livros. “Também pretendemos realizar seminários sobre literatura, trazer palestrantes de renomes e, principalmente discutir com a sociedade o motivo que elas lêem pouco”.
De acordo com o secretário de Estado da Cultura, o jornalista Paulino Viapiana, a formação da Academia de Letras em Toledo é importante para a Cultura do Paraná, pois ela é uma ferramenta que reúne grupos culturais. “Assim, a cultura do Paraná sai fortalecida na medida em que cada cidade, cada região passa contar com um Fórum deste quilate, porque o Estado, em si, não faz cultura, mas sim, quem faz cultura são os artistas, as pessoas, os costumes, os valores transmitidos de geração em geração”.
Ele explicou que por estas questões que o Estado não interfere em quais ações serão desenvolvidas, mas busca apoiar e incentivá-las. “Muitas manifestações culturais são possíveis de serem colocadas em prática. A essência - desde o ano passado - quando percorremos o Estado discutindo e apresentando propostas do Plano de Governo recolhemos subsídios que estão se transformando em ações concretas do Estado. Por ex. Está na Assembleia Legislativa desde a semana passada a minuta de um Projeto de Lei que cria um Conselho Estadual de Cultura. Em breve encaminharemos o PL que institui o Plano Estadual de fomento e cultura com a ampliação de um fundo que vai financiar a atividade cultural do Paraná. São reivindicações que recolhemos no ano passado e estamos colocando em prática”.
Para a representante da Academia Paranaense de Curitiba, Lilia Souza, a Academia de Letras de Toledo demonstra a efervescência cultural. “Isto é magnífico. Para quem está acostumado a lidar com poesia, cultura, literatura é uma forma de disseminá-la, de criar raízes e florescer em cada lugar. Bom para a cultura e para as crianças. É uma semente e alimento para que todos se desenvolvam por este lado, só faz crescer mentalmente e espiritualmente”.

Primeira diretoria
Eleita em 17 de outubro de 2011, com mandato de um ano, a primeira direção da ALT, tem como presidente, Bruno Marcos Radunz; 1º vice-presidente, Luiz Alberto Martins da Costa;  2ª vice-presidente, Helga Ivoní Viezzer; 1ª secretária, Neida John Pitt;  2ª secretária, Juraide de Fátima Alves Rodrigues; 1ª tesoureira, Lucrecia Welter Ribeiro; 2ª tesoureira, Luiza de Sá Moreira; conselheiros de Ética titulares, Vítor Beal, Antonio Ruiz Marques e Valdir José Pagliarini; conselheiros de Ética suplentes, Luiz Carlos Salami, Marcelo Grondin Nadon e Moema Viezzer; oradores, Miguel Campos Sepúlveda e Pitágoras da Silva Barros; declamadoras, Edy das Graças Braun e Malgarete Justina Frasson;  e diretor de Biblioteca, Lucas Felipe Batista Bispo.

Cadeiras, fundadores e patronos
Cadeira 1: fundador Lucas Felipe Batista Bispo, patrono Vinícius de Morais; Cadeira 2, fundador Antonio Ruiz Marques, patrono Francisco Xavier; Cadeira 3, fundador Pitágoras da Silva Barros, patrono Oscar Silva; Cadeira 4, fundador Bruno Marcos Radunz, patrono Moacyr Scliar; Cadeira 5, fundador Luiz Alberto Martins da Costa, patrono Érico Veríssimo; Cadeira 6, fundador Vítor Beal, patrono padre Antônio Patuí; Cadeira 7, fundador Valdir José Pagliarini; patrono Carlos Drummond de Andrade; Cadeira 8, fundadora Helga Ivoní Viezzer, patronesse Ignez Ruaro; Cadeira 9, fundador Miguel Campos Sepúlveda, patrono Paulo Reglus Neves Freire; Cadeira 10, fundadora Neida John Pitt, patrono  Edílio Ferreira; Cadeira 11, fundadora Edy das Graças Braun, patronesse  Otília Stédile; Cadeira 12, fundador Rubens Bragagnollo, patrono Graciliano Ramos; Cadeira 13, fundadora Ana Welter, patrono Reinaldo Steudel; Cadeira 14, fundadora  Míriam Krenczynski, patronesse  Irmã Veronica Baby Sawtczuk; Cadeira 15, fundador Luiz Carlos Salamí , patrono Mário Quintana; Cadeira 16, fundador Ondy Hélio Niederauer, patrono Wilson Carlos Kuhn; Cadeira 17, fundadora Lucrecia Welter Ribeiro, patrono Ivo Welter; Cadeira 18, fundador Marcelo Grondin Nadon, patrono Ruy Christovam Wachowicz; Cadeira 19, fundadora  Moema Libera Viezzer, patronesse Deonísia Gonçalves Pinto (Nísia Floresta Brasileira Augusta); Cadeira 20, fundadora Juraide de Fátima Alves Rodrigues, patronesse Helena Kolody; Cadeira  21, fundadora  Malgarete Justina Frasson, patronesse Ana Lins do Guimarães Peixoto Bretas (Cora Coralina); e Cadeira 22, fundadora Luiza de Sá Moreira, patrono Mílton Santos.

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