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EDUCAÇÃO

Jornada de História enfatiza questões do Mundo Antigo

A 12ª Jornada Acadêmica de História contou com a presença de palestrantes renomados, que abrangeram questões relacionadas ao tema central do evento ‘O mundo antigo – sociedade, cultura e poder’. A semana foi marcada por palestras, minicursos, comunicações e Noite Cultural. Exposição de quadros decorou o mezanino. As obras foram confeccionadas na disciplina de História da Arte, ministrada pelo professor Leodefane Bispo. Em oficina, acadêmicos do 3º e 4º anos produziram as obras, baseadas nos períodos da história: Antiguidade, Idade Média e Contemporaneidade.

01/11/2011 - 11:59


A abertura foi com o teatro ‘A morte do Imperador’, ensaiado pela acadêmica Larissa Leonel. A peça buscou mostrar que o homem cria heróis ao longo da história: “Júlio César representou o poder e foi visto como herói dos romanos, mas, mesmo com a morte, a história continua e a sociedade os recria porque não vive sem eles”. A peça também lembrou Cleópatra e Marco Antônio, dois grandes líderes políticos.
A palestra inicial foi conduzida pelo professor Moacir Santos, de Curitiba, que falou sobre ‘Morte, mumificação e renascimento no Egito Antigo’. Ele frisou a morte e a preservação no período pré-dinástico, voltando-se à religião funerária dos egípcios, ideia que tinham após a morte, o mundo que imaginavam ir, conceito de vida eterna e igualdade perante a morte. “Esse contato dos estudantes com pesquisadores é uma forma de mostrar as várias possibilidades de estudos e amplitude de fontes”, diz.
O doutor Ivan Rocha discorreu sobre o conflito entre palestinos e judeus (de 1947 até os dias de hoje) na visão de Flávio Josefo, passando pela destruição do Templo de Jerusalém e fim à presença política dos judeus na palestina. O professor adotou uma visão mista da documentação antiga e moderna, citou tentativas de pacificação e acordos e trouxe relatos da história envolvendo o Brasil.
Outro tema de destaque foi ‘Poder e trajetórias intelectuais na antiguidade romana’, trazido pelo professor Marcos Ehrhardt. Sua discussão intercalou dois filósofos e um agrônomo, versando sobre concepção de poder, modelo de governo e de governante, abordando ainda o binômio virtude e vício, uma literatura para educar governantes.
Na programação também esteve o professor Maurício Schneider, com debate sobre a arte egípcia nos templos, através da interpretação mitológica. Ele discorreu sobre questões religiosas, artísticas e históricas, dando oportunidade para os estudantes compreenderem a importância dos monumentos para a construção da história dos faraós.
O coordenador do curso, professor Fausto Irschlinger, informa que diversos outros assuntos foram pautados em minicursos. Para encerrar as atividades foi realizada Noite cultural: Exibição e discussão do filme Alexandria.

Da Assessoria

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