O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) realiza o II Encontro de Prematuridade e Neonatologia, nos dias 15,16 e 17 de novembro. Será um evento dedicado à educação em saúde e à sensibilização sobre o cuidado com bebês prematuros, integrando o movimento Novembro Roxo, mês mundial de conscientização sobre a prematuridade.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/VQjU76x5h5ucYSck9
A programação será no Auditório do HUOP, no Prédio de Ensino (3º andar, e deve reunir pais, residentes, funcionários e profissionais externos, com atividades voltadas à troca de experiências, palestras e rodas de conversa sobre temas relacionados ao cuidado neonatal e à humanização da assistência.
Organizado pela equipe de Enfermagem e setores multiprofissionais do HUOP, o encontro vai ser marcado por uma programação ampliada em relação à primeira edição, incluindo palestras, mesas-redondas, capacitações e relatos emocionantes de pais e mães de prematuros. Está edição contará com um público mais diversificado, reunindo profissionais do hospital, residentes, estudantes e familiares.
Segundo a diretora de Enfermagem, Sara Treccossi, o evento foi pensado para unir técnica e sensibilidade, “o objetivo é promover educação em saúde e reforçar a importância do cuidado humanizado e multiprofissional. Cada bebê prematuro requer atenção constante, vigilância clínica e, acima de tudo, acolhimento às famílias. Esse encontro é um espaço para refletirmos sobre o quanto a empatia e o conhecimento caminham juntos no cuidado neonatal”, destaca Sara.
Durante o evento, temas como neuroproteção, amamentação, cuidados paliativos e comunicação com as famílias serão debatidos, buscando atualizar e sensibilizar os profissionais que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e de Cuidados Intermediários (UCI). “Queremos que cada profissional saia daqui mais consciente da importância do cuidado integral e que cada família se sinta acolhida. Esses momentos fortalecem o compromisso do HUOP com a excelência técnica e o cuidado com amor desde o início da vida”, complementa a diretora.
A programação inclui palestras sobre segurança do paciente neonatal, amamentação, neuroproteção e cuidado centrado na família, além de uma roda de conversa com pais e mães de prematuros, que compartilharão suas vivências sob a mediação da psicóloga Alessandra Rigoni Mendes de Souza. Haverá também apresentações culturais, coffee breaks e sorteios.
A força de uma família de prematuro
Por trás de cada bebê prematuro, há uma história de coragem, fé e superação. No HUOP, diariamente, mães e pais enfrentam o desafio de acompanhar seus filhos em internações longas e delicadas, encontrando apoio nas equipes que cuidam de cada detalhe.
Entre essas histórias está a de Adriele Padilha Crepaldi, mãe do pequeno Benycio, que nasceu prematuro extremo e permaneceu mais de 60 dias internado na UTI Neonatal do hospital. Ela recorda o medo e a incerteza do início, mas também o acolhimento e o cuidado recebidos, “Quando soube que o Benycio iria nascer prematuro, fiquei desnorteada e com muito medo. Foi uma situação muito delicada, mas desde o primeiro momento tive todo o amparo da equipe. Eu confiava plenamente no trabalho deles”, conta.
Mesmo enfrentando complicações, como pressão alta e a necessidade de permanecer internada após o parto, Adrieli recebeu apoio constante dos profissionais, “Eu chorava muito, mas sempre tive o suporte da equipe e das psicólogas. Cada conversa, cada sorriso, era fortalecedor. Eles cuidaram não só do meu bebê, mas de mim também”, relembra emocionada.
Hoje, Benycio é um bebê saudável e cheio de energia. Ele completou um ano de vida no dia 12 de outubro, data que coincidiu com o Dia das Crianças, um símbolo de superação e alegria para a família.“Ver o desenvolvimento dele me emociona todos os dias. Ele lutou bravamente pela vida. Cada grama foi um milagre. Ser mãe de um prematuro me ensinou a enxergar os milagres mesmo nos dias comuns”, afirma Adrieli.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuros por ano no mundo, e a assistência especializada é determinante para a sobrevivência e o desenvolvimento saudável desses recém-nascidos. O HUOP tem se destacado pelo investimento contínuo na estrutura neonatal e na capacitação de suas equipes, no primeiro semestre de 2025 foram atendidos 142 recém-nascidos na UTI Neonatal do hospital. Entre os avanços recentes estão a ampliação de leitos, o fortalecimento do Método Canguru, e a consolidação de práticas de cuidado centrado na família, que incentivam o contato pele a pele e a presença ativa dos pais na rotina hospitalar.
Essas ações fazem parte do compromisso do hospital em unir ciência, humanização e fé, oferecendo às famílias o suporte necessário durante o período de internação. “Acreditem: cada pequeno avanço é uma grande vitória. O caminho pode ser desafiador, mas nunca é trilhado sozinho. Nossa equipe caminha junto com as famílias, cuidando com técnica, amor e esperança”, reforça Sara Treccossi. Iniciativas como o Encontro de Prematuridade do HUOP reafirmam que a ciência e a sensibilidade podem caminhar lado a lado, transformando histórias e garantindo futuros promissores.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/VQjU76x5h5ucYSck9
A programação será no Auditório do HUOP, no Prédio de Ensino (3º andar, e deve reunir pais, residentes, funcionários e profissionais externos, com atividades voltadas à troca de experiências, palestras e rodas de conversa sobre temas relacionados ao cuidado neonatal e à humanização da assistência.
Organizado pela equipe de Enfermagem e setores multiprofissionais do HUOP, o encontro vai ser marcado por uma programação ampliada em relação à primeira edição, incluindo palestras, mesas-redondas, capacitações e relatos emocionantes de pais e mães de prematuros. Está edição contará com um público mais diversificado, reunindo profissionais do hospital, residentes, estudantes e familiares.
Segundo a diretora de Enfermagem, Sara Treccossi, o evento foi pensado para unir técnica e sensibilidade, “o objetivo é promover educação em saúde e reforçar a importância do cuidado humanizado e multiprofissional. Cada bebê prematuro requer atenção constante, vigilância clínica e, acima de tudo, acolhimento às famílias. Esse encontro é um espaço para refletirmos sobre o quanto a empatia e o conhecimento caminham juntos no cuidado neonatal”, destaca Sara.
Durante o evento, temas como neuroproteção, amamentação, cuidados paliativos e comunicação com as famílias serão debatidos, buscando atualizar e sensibilizar os profissionais que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e de Cuidados Intermediários (UCI). “Queremos que cada profissional saia daqui mais consciente da importância do cuidado integral e que cada família se sinta acolhida. Esses momentos fortalecem o compromisso do HUOP com a excelência técnica e o cuidado com amor desde o início da vida”, complementa a diretora.
A programação inclui palestras sobre segurança do paciente neonatal, amamentação, neuroproteção e cuidado centrado na família, além de uma roda de conversa com pais e mães de prematuros, que compartilharão suas vivências sob a mediação da psicóloga Alessandra Rigoni Mendes de Souza. Haverá também apresentações culturais, coffee breaks e sorteios.
A força de uma família de prematuro
Por trás de cada bebê prematuro, há uma história de coragem, fé e superação. No HUOP, diariamente, mães e pais enfrentam o desafio de acompanhar seus filhos em internações longas e delicadas, encontrando apoio nas equipes que cuidam de cada detalhe.
Entre essas histórias está a de Adriele Padilha Crepaldi, mãe do pequeno Benycio, que nasceu prematuro extremo e permaneceu mais de 60 dias internado na UTI Neonatal do hospital. Ela recorda o medo e a incerteza do início, mas também o acolhimento e o cuidado recebidos, “Quando soube que o Benycio iria nascer prematuro, fiquei desnorteada e com muito medo. Foi uma situação muito delicada, mas desde o primeiro momento tive todo o amparo da equipe. Eu confiava plenamente no trabalho deles”, conta.
Mesmo enfrentando complicações, como pressão alta e a necessidade de permanecer internada após o parto, Adrieli recebeu apoio constante dos profissionais, “Eu chorava muito, mas sempre tive o suporte da equipe e das psicólogas. Cada conversa, cada sorriso, era fortalecedor. Eles cuidaram não só do meu bebê, mas de mim também”, relembra emocionada.
Hoje, Benycio é um bebê saudável e cheio de energia. Ele completou um ano de vida no dia 12 de outubro, data que coincidiu com o Dia das Crianças, um símbolo de superação e alegria para a família.“Ver o desenvolvimento dele me emociona todos os dias. Ele lutou bravamente pela vida. Cada grama foi um milagre. Ser mãe de um prematuro me ensinou a enxergar os milagres mesmo nos dias comuns”, afirma Adrieli.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuros por ano no mundo, e a assistência especializada é determinante para a sobrevivência e o desenvolvimento saudável desses recém-nascidos. O HUOP tem se destacado pelo investimento contínuo na estrutura neonatal e na capacitação de suas equipes, no primeiro semestre de 2025 foram atendidos 142 recém-nascidos na UTI Neonatal do hospital. Entre os avanços recentes estão a ampliação de leitos, o fortalecimento do Método Canguru, e a consolidação de práticas de cuidado centrado na família, que incentivam o contato pele a pele e a presença ativa dos pais na rotina hospitalar.
Essas ações fazem parte do compromisso do hospital em unir ciência, humanização e fé, oferecendo às famílias o suporte necessário durante o período de internação. “Acreditem: cada pequeno avanço é uma grande vitória. O caminho pode ser desafiador, mas nunca é trilhado sozinho. Nossa equipe caminha junto com as famílias, cuidando com técnica, amor e esperança”, reforça Sara Treccossi. Iniciativas como o Encontro de Prematuridade do HUOP reafirmam que a ciência e a sensibilidade podem caminhar lado a lado, transformando histórias e garantindo futuros promissores.




