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AMBIENTE

Desenvolvimento econômico deve estar aliado ao ambiental, afirma chefe do IAP de Toledo

Garantir a sustentabilidade do meio ambiente é garantir o desenvolvimento econômico e com responsabilidade de qualquer Município. Ainda é promover na sociedade o pensamento que esssa é uma forma viável de manter as atividades econômicas em condições de gerar riquezas por muito mais tempo e de forma continuada. Para a chefe do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) – Toledo, a bióloga Maria Glória Genari Pozzobom, existe a necessidade de discutir a pauta meio ambiente durante o planejamento das ações das entidades, sejam elas urbanas ou rurais. Ela disse que estes são os desafios dos governos e também das organizações ambientais nos tempos atuais.

01/04/2012 - 08:54


Maria Glória citou que segundo a legislação o licenciamento ambiental é autorizado para uma determinada empresa, ou seja, a avaliação acontece individualmente. A chefe do IAP considera este fato um problema que deveria avançar tanto em Toledo como no Paraná. “Infelizmente ainda não se trabalha a questão do planejamento do todo. O Munícipio possui diversos empreendimentos nas áreas de suinocultura ou que processam resíduos de animais e onde estão localizadas estas empresas? Toledo é um município que cresce de forma espetacular em todos os sentidos e, com isso, a vertente ambiental poderá ser afetada”.
Ela sugere que os profissionais analisassem todas as condições antes de autorizar o licenciamento para as empresas, desde vento, solo, localização, entre outras condições que garantam a sustentabilidade do meio ambiente. “Uma ação incorreta pode afetar todas as comunidades, inclusive as do interior. No entanto, se a empresa atuar conforme o estabelecido pela legislação ambiental, ela gerará emprego e renda. Nós temos que fazer a reflexão de que um ato afeta o todo. De forma positiva podendo auxiliar no desenvolvimento da cidade ou de forma negativa que a empresa – devido algumas irregularidades ambientais – irá aplica os recursos para o controle da poluição ambiental, os quais poderiam ser destinados para o crescimento de sua atividade e, consequentemente, gerando emprego e renda para os munícipes”.
Ela enfatizou que a partir do momento que uma empresa necessita de investimentos para melhorar o processo de poluição ambiental os custos são elevados. “Por isso, a importância de discutir a localização destas empresas. Eu penso que a melhor forma para repassar todas as informações é dentro das entidades. Devemos entender que o desenvolvimento sustentável deve trazer desenvolvimento econômico, emprego e renda, e, principalmente, não trazer prejuízos ambientais”.
Conforme Maria Glória, quando se fala em emprego, o IAP tem a função de regular o licenciamento ambiental das empresas que irão gerá-lo, mas o que tem atrás de tudo isso? “Tem emprego, a questão social, tem geração de renda e economia. Isso tem que estar dentro dos parâmetros ambientais. A sociedade é bastante questionadora e entendemos que quando informamos através da imprensa estamos contribuindo para que as pessoas possam fazer a sua reflexão sobre o assunto. É simples atribuir uma responsabilidade a alguém, agora qual a minha responsabilidade neste todo? Nós não nos eximimos da responsabilidade das nossas ações enquanto Instituição Ambiental do Paraná e as demais entidades?”.

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