A 13º Conferência Municipal de Saúde de Toledo, que teve como tema “Saúde de Qualidade para os Toledanos”, foi realizada neste sábado (27), no Centro Cultural Ondy Hélio Niederauer. Durante a conferência foram debatidas e votadas 115 propostas que foram apresentadas pela população nas 11 pré-conferências. Participaram da ação agentes de saúde do município, além da comunidade em geral.
A secretária de Saúde, Denise Campos, avaliou que a sociedade compreendeu a proposta da Estratégia da Saúde da Família, por isso ela ganhou força na Conferência. “Nós consideramos que o fato da população realmente pedir e propor mais para a Estratégia da Saúde da Família (ESF) já nos traz grande satisfação, pois comprova que tudo aquilo que temos feito foi melhor e que a população está sentindo, de maneira intensa, a mudança no modelo e o quanto ela pode se beneficiar com a ESF na sua unidade”, comentou.
Denise Campos ainda destacou que um dos desafios do município, apontados na Conferência, foi o fortalecimento da atenção básica. “O grande desafio do município hoje é manter a descentralização e, ao mesmo tempo, a contra referência para a Unidade Básica. Estamos cada vez mais encontrando estratégias e soluções dentro da atenção básica e dentro da atenção dos processos de trabalho para que isso aconteça”, disse.
A secretária de saúde, explicou as responsabilidades do Estado e da União na questão da saúde pública. Segundo Denise, os apontamentos mais importantes foram às portarias para leitos normais e de UTI, a implantação do hospital regional e os números de cirurgias eletivas. “Os serviços são de média complexidade, na parte ambulatorial e também na alta complexidade hospitalar. O que foi apontado é que se consiga a portaria de leitos de UTI e leitos normais, que já temos legislado desde 2011, mas a nossa macro regional ainda não conseguiu essa habilitação. O segundo apontamento é a implantação do Hospital Regional, em que nós precisamos também ter o apoio do Estado e da União, para que os nossos equipamentos, e todos os recursos, que possam ser oriundos daí. E um outro apontamento foi para o número de cirurgias eletivas, que depende também de uma pactuação do Estado com o hospital, de recursos virem para que nós consigamos aumentar o número das cirurgias”, afirmou.