De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Leoclídes Besognin, a ação necessita primeiramente de pesquisas. “Dependendo do resultado, poderemos ampliar o projeto para outros bairros de Toledo, mas temos que começar devagar e ver como a comunidade responde ao lixo orgânico recolhido. A qualidade do lixo também definirá se o adubo orgânico é de qualidade”, declarou.
O projeto funciona com o recolhimento do lixo domiciliar três vezes por semana, que serão colocados em sacolas com códigos de barras a fim de identificar o produtor do resíduo. A Cooperútil, junto com o município, ajudará com o transporte dos detritos. Para o engenheiro ambiental, Flávio Scherer, a experiência da compostagem é interessante, pois os resultados serão avaliados a partir da resposta da população. “A população vai avaliar. Poderemos identificara quais a dificuldades encontradas, os resultados obtidos e se são satisfatórios dentro dos parâmetros da legislação ambiental e da política nacional de resíduos”, destacou.
Para o prefeito Beto Lunitti, o projeto será implantado com cautela, cumprindo com todas as normativas ambientais. “Vamos atender uma pequena parte do município e, se der certo, será espalhado pelo bairro inteiro e expandido para uma região maior do município. Ao trabalhar uma pequena parte de um todo, caso os resultados sejam negativos, o prejuízo é menor. Já se der certo, então é só aprimorar os pontos positivos”, concluiu.
No encontro também participaram integrantes da Secretaria de Meio Ambiente, professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que dão assistência a Compostec e o líder executivo da Cooperativa Ecológica (Cooperútil), Albino Corazza Neto, parceiro do projeto.