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SAÚDE

Pesquisa revela: número de obesos mórbidos quase dobrou no Brasil em sete anos

No Paraná, mais dados: em dez anos, o número de pessoas que morreram por conta da obesidade e outras formas de hiperalimentação triplicou, registrando um crescimento de 229,4% no Estado

17/08/2015 - 14:35


Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, patrocinada pelo Covidien, chamam a atenção para dados alarmantes: o número de obesos mórbidos quase dobrou em sete anos no Brasil. O número está em 6,8 milhões em 2014, contra 3,5 milhões em 2007. Os riscos à saúde por conta do excesso de peso é o que preocupa, conforme explica a médica endocrinologista da Unimed Costa Oeste, Gislaine Teresinha de Queiroz. “Doenças como: diabetes, problemas cardiovasculares, digestivos e respiratórios, estão entre as muitas situações que podem acometer o obeso”, complementa Gislaine.

Mais consequências

Além das consequências para a saúde, quem está acima do peso sofre também com as questões psíquicas e sociais. “A perda da autoestima, ansiedade, depressão e alterações do comportamento alimentar são situações comumente encontradas”, explica a médica. O isolamento social também pode ocorrer.

No Paraná

No Estado do Paraná, os números apontam outro dado importante relacionado à obesidade: em dez anos, o número de pessoas que morreram por conta da obesidade e outras formas de hiperalimentação triplicou, registrando um crescimento de 229,4% no Estado. As hospitalizações por conta da doença também aumentaram: atingiram a marca de 588,28%. A pesquisa foi realizada pelo jornal Bem Paraná com base no Datasus de 2003 a 2013.

Para a médica endocrinologista, os motivos para o aumento destes índices contemplam entre outros fatores, o consumo desenfreado de alimentos hipercalóricos e a falta da prática de exercícios físicos regulares. “As horas em frente ao computador aumentaram, o uso de veículos é feito mesmo para trajetos curtos, as horas de trabalho também cresceram. Assim, vejo que muitos tentam poupar o tempo, comendo industrializados, andando mais de carro, por exemplo, e não aproveitam as horas que restam para a prática de atividade física”, acrescenta.

O que fazer

A mudança de hábitos é imprescindível. “Não há como melhorar a qualidade de vida, sem que haja uma alteração na rotina, que passe a contemplar: tempo para os exercícios, para o lazer, que é necessário e saudável e cuidado com a alimentação”, diz. A especialista em endocrinologia orienta: estabeleça horários para as refeições; consuma variados tipos de verduras, legumes e frutas; evite alimentos ricos em açúcares, gorduras e sal; beba água; evite fumo e bebidas alcoólicas e pratique uma atividade física regular.  “São pequenas ações, que em longo prazo farão diferença para a manutenção da saúde”, finaliza. O ideal é procurar um profissional da área médica para que seja feita uma avaliação da situação atual e o tratamento adequado seja iniciado.

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