O resultado obtido foi motivo de muita comemoração e êxtase por parte dos gestores municipais. De 2005 até este ano, o menor índice atingido foi registrado no ano de 2008, quando foi registrado 4,58%. Já o ano com maior reprovação foi em 2006 com um percentual de 10,33%. Em 2015 é, indubitavelmente, o ano do melhor resultado obtido pelo Governo Municipal na última década em relação aos índices de reprovação escolar.
Segundo indicadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), em 2014 a taxa de reprovação escolar envolvendo alunos de escolas públicas e privadas no Brasil nos anos iniciais foi de 6,2%. Em alguns relatórios da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostram que a taxa de reprovação no Ensino Fundamental envolvendo não só os anos iniciais é de 18,7% no Brasil. A média mundial é de 2,9%.
“Toledo assume a relevância na qualidade de educação ao atingir um índice de reprovação de 1.99%, menor que a média mundial”, anunciou a Secretária de Educação, Tania De Grandi, ainda bastante emocionada com o resultado obtido. Ela disse que a Secretaria de Educação comemora esses números, mas enfatizou que é fruto de um trabalho intenso de todos os docentes que compõem as 36 escolas da rede municipal.
“Houve um trabalho intenso e continuado na melhoria da qualidade da Educação em seus aspectos pedagógicos e metodológicos contando com o trabalho das coordenações de área, das diretoras de departamento e de toda a equipe técnica, pedagógica e administrativa, por meio de estudos sistemáticos, regulares e frequentes onde foram investidos na cientificidade da Educação”, explica Tania.
Segundo ela, esse resultado tem a ver com a formação do professor do município e atribuiu a eles como principais responsáveis por este êxito. “O professor também investe em sua carreira, dedica-se, busca conhecimento e isso acaba interferindo diretamente na melhoria da qualidade de ensino de nossos alunos”, mencionou a Secretária.
Tania fez questão de desmistificar que não basta apenas aprovar o aluno para melhorar o índice, mas sim investir nas mais diversas formas para que o aprendizado seja proporcionado a ele. “Um aluno matriculado na escola hoje é responsabilidade de todos nós. Buscar novas formas de ensinar e entender novas formas de aprender”.
Ela exemplificou dizendo que quando um aluno apresenta uma dificuldade no aprendizado, por meio das equipes pedagógicas, da psicopedagogia, se investe muito mais em pesquisa para compreender como esse aluno aprende, pois a responsabilidade é de todos na escola e, inclusive, do órgão gestor.
“Trabalhamos com o direito a aprendizagem. Se o aluno está na escola não basta apenas permanecer na escola, ele tem direito ao aprendizado. Quando isso não acontece é preciso investigar as causas. Para isso é necessário investir em estudo, formação e qualificação dos professores”, afirma a Secretária.
Outro aspecto positivo é que as instituições educacionais de Toledo tem seus conselhos escolares compostos. Juntos, formam um órgão colegiado e ajudam no apoio a aprendizagem, além de também fiscalizarem a qualidade da educação no município.
O prefeito Beto Lunitti recebeu a notícia com muita satisfação. “Tomar conhecimento de que nosso índice de reprovação ficou abaixo do índice mundial é uma tremenda satisfação e um dos melhores presentes nesta virada de ano”, afirmou o prefeito.
“Nós acreditamos e investimos as políticas públicas na educação como um fator de mudança e avanço social. Como gestores, temos a educação como prioridade em nosso Governo. Nós temos dialogado com os professores constantemente, pedimos a avaliação deles com frequência, pois precisamos garantir a qualidade da educação hoje. Investir hoje na educação é a principal maneira de garantirmos o futuro de nossos jovens no amanhã aqui em Toledo”, enfatizou Beto Lunitti.
Série histórica
Para entender o quanto é significativo o índice de 1,99% na reprovação escolar de Toledo acompanhe o resultado nos últimos dez anos:
2015 – 1,99%
2014 – 5,46%
2013 – 5,65%
2012 – 6%
2011 – 5,51%
2010 – 5,49%
2009 – 6,04%
2008 – 4,58%
2007 – 5,92%
2006 – 10,33%
2005 – 5,12%