O encontro aconteceu sexta-feira (29), na sede do CREAS I, e apontou algumas atividades educativas de prestação de serviços à comunidade conforme da Política de Assistência Social.
O projeto ocorre por meio de cinco etapas, onde os jovens infratores participam de oficinas sobre educação no trânsito e atividades de reflexão com a família ou responsáveis sobre as consequências de sua violação. No último encontro, ocorre uma blitz educativa e é realizada uma orientação aos motoristas e ciclistas. “A partir do momento que o adolescente comete um ato infracional por ter dirigido sem habilitação, ele recebe a medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente. Então o jovem é encaminhado ao CREAS e passa a participar do projeto”, explanou a coordenadora do CREAS, Martha Regina Rohr.
A medida também tem a finalidade de aprofundar a tomada de consciência da realidade, fazendo o jovem questionar a “naturalidade” dos fatos entre eles o trânsito. “Educar para o trânsito é, antes de qualquer coisa, transformar posturas adquiridas ao longo dos anos e entender o trânsito por completo”, reportou a coordenadora.
O secretário de Segurança e Trânsito, Leoclídes Bisognin, destacou a importância do projeto. “A ação oferta ao adolescente infrator atividades socioeducativas de reflexão, conscientização e responsabilização, assim, criando condições para a construção de projetos de vida que visem a ruptura da prática infracional, além de desenvolver habilidades e competências”, comentou o secretário. Em 2015, o CREAS atendeu 90 adolescentes por atos infracionais no trânsito. Destes, foi avaliado que a maioria era adolescente do sexo masculino com idade entre 16 e 18 anos.