A Secretaria de Saúde de Toledo, o Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná (Ciscopar) e a 20ª Regional de Saúde se reuniram nesta sexta-feira (20) para avaliar um ano do funcionamento do novo Modelo de Atenção as Condições Crônicas (MACC) em Toledo. O encontro foi realizado no Auditório Acary de Oliveira, anexo a Prefeitura de Toledo, onde foram mostrados os resultados dos trabalhos feitos na região e formas de melhorar o atendimento a população. O modelo é voltado principalmente a gestantes, crianças e pessoas hipertensas e diabéticas. Em Toledo o projeto funciona na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim São Francisco e já está sendo ampliado para o Jardim Europa.
A ação é coordenada pela Secretaria Estadual de Saúde (SESA) e está dentro da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), que ordena, oferece atenção especializada e assiste o paciente. O secretário executivo do Ciscopar, Vilmar Covatti, explicou o processo de atendimento do MCAA. “Primeiro o paciente é estratificado na UBS e depois é levado a uma atenção especializada, onde é acolhido por uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, assistente social, nutricionista, psicólogo e farmacêutico. Esta equipe faz um Plano de Saúde e manda para a Atenção Básica, que acompanha o andamento de todo o Plano”. Além da equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF), os pacientes também recebem o atendimento do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Ainda segundo Vilmar Covatti, o objetivo é implantar a rede em toda a 20ª Regional de Saúde. “Serão implantadas mais quatro estratégias nos municípios. Nós estamos obtendo resultados positivos e isso mostra que estamos no caminho certo para a melhoria da qualidade da saúde dos pacientes com tratamento crônico”, observou Vilmar. No município são realizados cerca de 50 atendimentos por semana, enquanto no âmbito regional são realizados mais de 40 mil procedimentos.
Um dos médicos atuantes no modelo, Eugênio Vilaça, destacou que o projeto é melhor que o antigo. “Antes os pacientes eram encaminhados para uma consulta com especialistas e lá era feita uma prescrição. Agora estas pessoas podem ir a UBS que realiza o trabalho e são atendidos por uma equipe multiprofissional que vai realizar um tratamento contínuo no paciente”, enalteceu o médico. “Mais de 90% dos diabéticos de alto e muito alto risco estão com açúcar no sangue controlado. Portanto, os resultados mostram-se muito bons, com uma equipe sempre preparada para estratificar os pacientes e manejar as situações de ação primária e atenção especializada”, concluiu.
